No cinema: Especial Harry Potter
E que delícia foi acompanhar a história do “bruxinho” mais famoso do mundo (tanto no mundo fictício dos livros quanto no nosso mundo real). Assim como os personagens, pudemos acompanhar também os atores e cada filme crescendo, à medida que nós, espectadores (e leitores) também crescíamos juntos. A cada ano a história se tornava mais complexa e menos infantil e acredito que a qualidade dos filmes também foi acompanhando esse desenvolvimento todo… Os efeitos visuais ficaram cada vez mais complexos, realistas e envolventes e houve também um amadurecimento na forma como cada filme foi dirigido. Acho os dois primeiros bem bobinhos e inocentes, e nem poderiam deixar de ser… Harry e seus amigos estão se descobrindo, vendo que o mundo é muito mais do que aquilo que estavam acostumados. E então veio “O Prisioneiro de Azkaban” – meu livro e filme preferido – e tudo ficou MUITO mais sombrio! Principalmente quando resolveram dar a direção para o mexicano Alfonso Cuarón, que lançou um novo olhar sobre os livros e mostrou esse novo olhar aos espectadores, no filme. E, desde então, acho que a qualidade dos filmes só melhorou. Já tinha gostado muito da primeira parte de “HP 7” (como o filme ficou conhecido por ai). Cenas de tirar o fôlego de tão lindas e seqüências de ação de deixar qualquer um – fã ou não – tenso e empolgado. Todo um cuidado para fazer jus não somente ao livro, mas ao Cinema também. Cinematograficamente falando, o filme é excelente e dou destaque pessoal (como não poderia deixar de ser) à maravilhosa animação dentro do filme, que ilustra a história das tais Relíquias da Morte do título.
O primeiro livro da série chegou nas prateleiras em 1997 e, desde então, ano a ano milhares de leitores do mundo todo passaram a esperar ansiosamente pelo próximo. A situação não mudou muito quando, em 2001, “Harry Potter e a Pedra Filosofal” chegou também aos cinemas. Aliás, a situação mudou um pouco sim, porque muita gente que não tinha lido os livros começou a assistir aos filmes, gostou e acabou saindo correndo do cinema direto para a livraria mais próxima para tirar o atraso.
Como não considerar Harry Potter um fenômeno? Já fiz as contas no início do post; são mais de 14 anos que leitores e fãs do filme conversam sobre Harry Potter, lêem e relêem seus livros e aguardam ansiosamente pelo próximo lançamento cinematográfico da série. Aliás, aguardavam, porque a segunda parte de “Harry Potter e as Relíquias da Morte”, e último filme da franquia, chegou enfim aos cinemas do mundo todo.
O último filme não ficou para trás. Passa num segundinho e cada um desses segundos é precioso! Claro que tiveram que adaptar, mudar ou sumir com algumas coisas do livro, para que no filme ficasse mais fácil, rápido e menos confuso. É diferente? Sim! E isso é ruim? Sinceramente? Não acho. Claro que nos livros as coisas são mais detalhadas, explicadas e têm que ser assim mesmo. Mas os filmes pedem um desenrolar e um tempo diferentes. Gostei do resultado. Dentre eles, o que mais me impressionou e emocionou (chorei baldes no cinema!) foi a seqüência da penseira, proporcionada por Severo Snape. Não entrarei em detalhes porque pode ser que alguém ainda não tenha visto o filme ou lido o livro, mas achei sensacional!! Justificou bastante minha escolha de Snape como personagem preferido (e o mais complexo de todos, mais ainda que Voldemort, na minha opinião). Aliás, escolha que não foi só minha, mas de muitos outros fãs, vide pesquisa recente publicada pela Empire.
Enfim, os livros já tinham deixado saudades, mas os filmes ainda estavam por ai, servindo de consolo. Agora é guardar os bons momentos e ler ou ver novamente as aventuras de Harry Potter sempre que bater aquela saudade… E, para quem não leu e/ou não assistiu nada da série, ainda está em tempo. Recomendo demais!!